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Uma das características mais marcantes da área de publicidade é a criatividade. Para se ter uma ideia criativa e inovadora, é preciso ter muita inspiração e conhecimento. Livros e filmes podem ser fontes riquíssimas desses atributos, afinal, são formas diferentes de absorver o conhecimento, que nunca é demais se tratando de publicidade.

O hábito da leitura melhora o desenvolvimento profissional de diferentes jeitos. Entre eles, ajuda o nosso cérebro funcionar melhor, estimula a criatividade, provoca o sentimento de empatia e amplia o vocabulário. Filmes utilizam boas histórias para passar uma mensagem e entreter ao mesmo tempo.

Pensando em todos esses benefícios, separamos 5 dicas de livros e filmes indicados para quem gosta da área da publicidade, publicitários, designers, profissionais de marketing e pessoas da área de comunicação.

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“A Cauda Longa”

O termo cauda longa é uma das estratégias utilizadas dentro do Marketing Digital. Esse termo foi criado por Chris Anderson, em um artigo escrito para a Revista Wired, no ano de 2004. Posteriormente, Anderson explicou melhor o conceito no livro “A Cauda Longa – Do mercado de massa para o mercado de nicho”.

O autor mostra como a internet transformou o mercado em que a receita de milhões de produtos vendidos em poucas quantidades (nichos) é igual ou superior ao de poucos que vendem milhões.

Segundo ele, o meio digital proporciona essa condição igualitária, em que a busca por conteúdo específico é cada vez maior.

Além disso, a “Cauda Longa” reforça a ideia de apostar em produtos personalizados para os clientes, que procuram por um diferencial. Chris Anderson explica que o conceito não se aplica somente na economia, mas se estende também para a cultura e política. Bastante atual, não é mesmo? Considerando que o livro foi lançado em 2006.

“A Lógica do Consumo”

Martin Lindstrom mostra em sua obra como o cérebro humano reage aos estímulos publicitários por meio de estudos de pesquisas. No livro, você vai entender por que determinado produto vende e um pouco mais sobre o comportamento do consumidor.

Lindstrom mostra cases reais de sucesso para ilustrar os seus conceitos de neuromarketing.

Essa é uma área do Marketing destinada a entender o motivo de um cliente preferir tal marca, o que o levou ou não a comprar e como fez.

Além disso, um bom exemplo para ilustrar os pensamentos do autor são os resultados de pesquisas que mediram o uso de modelos atraentes em anúncios publicitários. O cérebro da maioria das mulheres não reagiu bem ao se deparar com essas imagens consideradas ideais.

O neuromarketing indica que nosso cérebro tem mais identificação com conteúdos mais próximos da realidade. Sendo assim, muitas empresas abandonaram aqueles “comerciais de margarina” com a família perfeita para apostar em peças que se aproximam do consumidor.


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“No”

Além dos livros, alguns filmes com o tema no mundo da publicidade valem a pena o seu acesso. “No” é um filme chileno que concorreu ao Oscar na categoria Melhor Filme Estrangeiro, em 2013. Em 1988, o ditador Augusto Pinochet convocou um plebiscito, pressionado pela opinião internacional, para perguntar se a população queria ou não a continuidade do seu governo.

Gael García Bernal interpreta René Saavedra, um publicitário contratado pela oposição para trabalhar na campanha pelo “não” à ditadura. No longa, são mostrados trechos reais das propagandas utilizadas na época, que optou por uma abordagem mais leve e otimista para conquistar os chilenos.

O filme mostra como René conseguiu convencer uma esquerda dividida, acostumada a discursos políticos mais contestadores e inflamados pelas atrocidades do regime, ao adotar essa estratégia mais moderna.

A vitória do “não” conquistada graças ao sucesso da campanha oposicionista foi decisivo para o começo do fim de uma das ditaduras mais cruéis da história da humanidade.

O diretor Pablo Larraín consegue captar como a publicidade bem-feita tem o poder de influenciar a opinião pública, por isso “No” é uma ótima pedida para os publicitários.

“Fome de Poder”

A história do McDonald’s, desde sua criação até se tornar uma das marcas mais consolidadas no mundo, é contada no filme Fome de Poder. Michael Keaton interpreta Ray Kroc, um vendedor sem muito sucesso, que viu na lanchonete dos irmãos Richard e Maurice McDonald uma oportunidade.

Kroc entra como sócio, mas, aos poucos, vai tirando os irmãos do negócio ao expandir o restaurante para um modelo de franquias. “Fome de Poder” não mostra apenas a história e o crescimento de uma marca presente em mais de 120 países. O filme retrata como uma empresa influenciou no comportamento cultural dos americanos, o de comer em fast-foods.

A postura de Kroc é muito questionada por alguns espectadores, visto como uma pessoa sem escrúpulos, inclusive com sua família. Porém, é inegável o olhar visionário e determinação, requisitos necessários para ter sucesso em qualquer área.

“Obrigado por Fumar”

Esse filme do diretor Jason Reitman, do ano de 2005, conta uma história impensável hoje em dia, o de defender o cigarro. Aaron Eckhart é Nick Naylor, um executivo porta-voz das indústrias do tabaco, responsável por amenizar os danos do cigarro ao manipular informações veiculadas em propagandas na TV.

As opiniões contrárias de parte da sociedade, inclusive de um senador oportunista, fazem Nick intensificar ainda mais o seu trabalho. Ele conta com a ajuda de um grande agente de Hollywood para promover o uso do cigarro em filmes famosos.

O executivo ainda precisa lidar com outros problemas por conta de seu discurso eloquente. Um é com a repórter Heather Holloway, interpretada por Katie Holmes, que deseja investigar a sua vida. Outro conflito que o filme mostra é o de Nick com o filho Joey, que passa a questionar o trabalho do pai.

Filmes, como “Obrigado por Fumar” e os outros citados nessa lista, contam por meio de histórias, experiências de vida e carreira, que podem inspirar e dar aquele insight que faltava. Os livros também contam histórias interessantes, mas têm o poder de agregar conhecimento e muita informação para os leitores.

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